Uma vigília no Circo Massimo de Roma no dia 30 de abril, a Missa Solene na Praça de São Pedro no dia 1º de maio e a Missa de Ação de Graças também no Vaticano no dia 2 de maio são os principais atos do tríduo de beatificação de João Paulo II, seis anos após sua morte. Os principais atos foram apresentados nesta terça-feira na Santa Sé, que destacou como os restos de Wojtyla poderão ser venerados por todos os fiéis que o desejarem, sem limite de tempo. O próprio Bento XVI orará diante de seu corpo no dia 1º de maio.
A reportagem está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 05-04-2011. A tradução é do Cepat.
A beatificação de João Paulo II, considerada um “evento eclesial” pelo Vaticano, se articulará em três momentos diferentes.
Na noite do dia 30 de abril será celebrada uma vigília no Circo Massimo de Roma, na qual irá intervir aquele que fora o secretário particular de João Paulo II e atual cardeal de Cracóvia, Stanislaw Dziwisz; seu antigo porta-voz durante 22 anos, o espanhol Joaquín Navarro Valls, e a monja francesa Marie Simon Pierre, cuja cura de maneira inexplicável para a ciência do Mal de Parkinson abriu as portas para a beatificação de Karol Wojtyla.
Na sequência, será recitado o rosário em conexão direta com cinco santuários marianos de todo o mundo: o da Virgem de Guadalupe, no México; Fátima, em Portugal; Lagniewniki, na Polônia; Kawekamo-Bugando, na Tanzânia; e Notre Dame, do Líbano. Ao final, o papa Bento XVI dará a bênção apostólica desde o Vaticano.
No dia 1º de maio, às 9h (horário local) começará a cerimônia de beatificação na Praça São Pedro com uma hora de preparação. Às 10h, Bento XVI oficiará a cerimônia, aberta ao público.
Quando o papa o proclamar beato, um grande retrato de João Paulo II colocado no balcão principal do templo será descoberto e se cantará o hino do beato, em latim.
Várias centenas de cardeais concelebrarão com Bento XVI e a comunhão será distribuída por 800 sacerdotes.
São aguardadas numerosas delegações oficiais de países. Já confirmaram presença os reis da Bélgica e o presidente da Polônia, país natal de João Paulo II.
Na Praça de São Pedro e adjacências serão colocados 14 telões pelos quais os fiéis poderão acompanhar a cerimônia.
Após concluir a missa, o papa Ratzinger e os cardeais irão em procissão da Praça até o interior da Basílica, onde se prostrarão diante do féretro de João Paulo II, que dois dias antes será tirado da tumba e colocado diante do altar mor da Basílica.
Em seguida, todos os fiéis que o desejarem poderão aproximar-se do féretro para prestar sua homenagem ao papa que guiou a Igreja durante quase 27 anos (1978-2005) e a introduziu no terceiro milênio.
A veneração durará enquanto houver fluxo de fiéis.
Na segunda-feira, 02 de maio, às 20h30 hora local, o cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone, presidirá uma missão de Ação de Graças na Praça São Pedro.
A diocese de Roma informou nesta terça-feira que até o momento mais de 300.000 pessoas já garantiram sua participação nos atos, número que pode aumentar consideravelmente.
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