Queridos irmãos e irmãs,
Da Arquidiocese de São Paulo,
E de sua respectiva Região Episcopal Brasilândia,
Que a luz do Santo Espírito de Deus os fortaleça sempre mais!
Confesso a todos vocês, caríssimos irmãos e irmãs de caminhada, que a noticia de minha nomeação para a Diocese de Assis não deixou de ser um tanto emocionante. Noticia de tal gênero sempre causa certa surpresa, se bem que na condição de bispo auxiliar depois de um certo tempo a serviço de uma Arquidiocese ou diocese, sempre também se está na expectativa de alguma mudança, pois a Igreja tem muitas necessidades, e a pessoa do bispo é de alguém em constante missão, disposto em bem servir a Igreja em qualquer lugar onde for preciso. Diante disto, mais que surpresa, recebi a noticia com muita satisfação, pois trata-se de um gesto de confiança do Santo Padre Bento XVI.
Da Arquidiocese de São Paulo,
E de sua respectiva Região Episcopal Brasilândia,
Que a luz do Santo Espírito de Deus os fortaleça sempre mais!
Confesso a todos vocês, caríssimos irmãos e irmãs de caminhada, que a noticia de minha nomeação para a Diocese de Assis não deixou de ser um tanto emocionante. Noticia de tal gênero sempre causa certa surpresa, se bem que na condição de bispo auxiliar depois de um certo tempo a serviço de uma Arquidiocese ou diocese, sempre também se está na expectativa de alguma mudança, pois a Igreja tem muitas necessidades, e a pessoa do bispo é de alguém em constante missão, disposto em bem servir a Igreja em qualquer lugar onde for preciso. Diante disto, mais que surpresa, recebi a noticia com muita satisfação, pois trata-se de um gesto de confiança do Santo Padre Bento XVI.
A expectativa em relação à nova missão que me aguarda é de muito otimismo. Certamente que toda Igreja Particular tem os seus desafios próprios que precisam ser enfrentados com alegria e esperança. Quanto a isto, acredito que terei muitos colaboradores, pois tenho recebido muito apoio através dos tantos telefonemas, telegramas e e-mail por parte do episcopado da província de Botucatu, dos padres da Diocese de Assis, assim como de religiosas, seminaristas, e de tantos fiéis participantes das comunidades e movimentos. Mensagens de boas-vindas, de encorajamento, de compromisso, demonstrando que a comunidade diocesana de Assis está disposta em se envolver na continuidade de um trabalho em evolução até agora muito bem realizado pelos bispos antecessores.
À Arquidiocese de São Paulo, à qual pertenço desde 1971, ainda como leigo, depois como leigo seminarista, como diácono, padre e bispo, manifesto os meus profundos agradecimentos. Nesta cidade fui chamado ao sacerdócio, nela fui formado e nela tentei servir com fidelidade e amor a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nela eu aprendi que da Igreja nada se exige e a ela nada se nega. Nela eu aprendi a amar os pobres, e vê-los como verdadeira imagem do Criador Todo Poderoso. O rosto da Igreja de Jesus Cristo, o rosto da Igreja de São Paulo é o rosto de todas as Regiões Episcopais que a integram. Não existe Arquidiocese, senão através das Regiões. A Arquidiocese é um corpo, é uma família de Deus. Agradeço profundamente a amizade e o apoio dos arcebispos que passaram em minha vida, assim como, dos colegas bispos, padres, diáconos, religiosos e religiosas e todo o amado povo de Deus.
Como bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, na condição de Vigário Episcopal, completarei o meu tempo de serviço à Região Episcopal Brasilândia no dia 23 de agosto do corrente ano, quando então, pretendo tomar posse da Diocese de Assis. Até esta data continuarei respondendo pela Região e pelas demais funções que foram-me confiadas. Em termos de tempo, somarão um período de sete anos e meio junto à Região, às pastorais e encargos diversos e acadêmicos junto às universidades católicas da Arquidiocese de São Paulo.
Particularmente, em relação à Região Episcopal Brasilândia, que comemora 20 anos de vida, de discipulado e missão na cidade, expresso de forma especial minha gratidão e admiração pelo testemunho de presença de uma Igreja viva em busca de justiça e inclusão social num contexto um tanto desafiante situado na área noroeste da cidade. A periferia das periferias da cidade. Realidade marcada por grandes e graves necessidades, marcada por vida economicamente empobrecida, as tantas favelas, juventude excluída da escola e do trabalho e a assustadora onda de violência. Um povo empobrecido em termos de posse e acesso aos recursos infra-estruturais da sociedade, mas rico diante da Graça de Deus.
A Região trilha uma caminhada exemplar no que diz respeito à sua vida eclesial. O que levo da Região Brasilândia é a força do amor e da esperança presentes nos corações e mentes dos fiéis cristãos católicos. Nossas comunidades eclesiais são dinâmicas, plantam vida nova, inspiram-se na utopia que a vida pode ser diferente e que o futuro será melhor. Nestes vinte anos celebramos a teimosia desta porção do povo de Deus, que não cansa, com a força da Fé, transformar o seu espaço social em uma realidade mais identificada com a Civilização do Amor. Quando me refiro ao povo, refiro-me aos corajosos e amigos padres, diáconos, religiosos, religiosas, consagrados e consagradas e fiéis de forma geral. A Igreja presente na Região Brasilândia sempre foi e sempre deverá ser uma Igreja ministerial. Agradeço a colaboração de todos os que não mediram esforços para com a organização de todo o nosso trabalho junto às comunidades eclesiais, às pastorais, movimentos eclesiais, organismos e serviços.
O clamor eclesial do nosso tempo é de articularmos os diferentes jeitos de ser Igreja, com um sentimento de ternura, diálogo, tolerância e respeito às diferenças para concretamente alcançarmos a unidade na diversidade, para vivermos na fé e na caridade a Igreja que Jesus Cristo pensou e fundou para o bem e salvação de todos os homens e mulheres de boa vontade. Peço desculpas de não poder ter correspondido com o perfil de pastor aspirado por alguns, como também o perdão consolador por certas ofensas que posso ter cometido e magoado alguém, e também perdôo àqueles dos quais tenha recebido alguma ofensa. Da Região não levo mágoa, só boa impressão e admiração.
Verdadeiramente ser bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, respondendo por uma Região em particular, é pertencer à uma boa escola. Como bispo aprendi muito na Arquidiocese e em sua respectiva Região que me fora designada. Na Arquidiocese, na Região, fui feliz, como espero também ser feliz na nova Diocese que assumirei brevemente. Peço a Deus que me encha da Graça oriunda da força de seu Espírito, para que eu sempre cresça na felicidade que sempre persigo, a de Nosso Senhor Jesus Cristo, a alegria de servir incondicionalmente o Deus Pai, que mesmo no sofrimento e nas grandes provações eu consiga extrair a alegria e a fortaleza espiritual e de ter a convicção de tudo estar realizando conforme a vontade do próprio Deus e Senhor. Queridos irmãos e irmãs, amigos e amigas da Arquidiocese, da Região Episcopal Brasilândia, da Diocese de Assis, conto com suas orações. Na fé e no amor estaremos sempre unidos. Que a Senhora da Assunção, Mãe de toda a sabedoria, Mãe de Deus e nossa, os proteja sempre.
Em Cristo Jesus,
Paz e Esperança!
DOM SIMÃO
SP 28\06\09
IMPRIMA ESTE TEXTO
À Arquidiocese de São Paulo, à qual pertenço desde 1971, ainda como leigo, depois como leigo seminarista, como diácono, padre e bispo, manifesto os meus profundos agradecimentos. Nesta cidade fui chamado ao sacerdócio, nela fui formado e nela tentei servir com fidelidade e amor a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nela eu aprendi que da Igreja nada se exige e a ela nada se nega. Nela eu aprendi a amar os pobres, e vê-los como verdadeira imagem do Criador Todo Poderoso. O rosto da Igreja de Jesus Cristo, o rosto da Igreja de São Paulo é o rosto de todas as Regiões Episcopais que a integram. Não existe Arquidiocese, senão através das Regiões. A Arquidiocese é um corpo, é uma família de Deus. Agradeço profundamente a amizade e o apoio dos arcebispos que passaram em minha vida, assim como, dos colegas bispos, padres, diáconos, religiosos e religiosas e todo o amado povo de Deus.
Como bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, na condição de Vigário Episcopal, completarei o meu tempo de serviço à Região Episcopal Brasilândia no dia 23 de agosto do corrente ano, quando então, pretendo tomar posse da Diocese de Assis. Até esta data continuarei respondendo pela Região e pelas demais funções que foram-me confiadas. Em termos de tempo, somarão um período de sete anos e meio junto à Região, às pastorais e encargos diversos e acadêmicos junto às universidades católicas da Arquidiocese de São Paulo.
Particularmente, em relação à Região Episcopal Brasilândia, que comemora 20 anos de vida, de discipulado e missão na cidade, expresso de forma especial minha gratidão e admiração pelo testemunho de presença de uma Igreja viva em busca de justiça e inclusão social num contexto um tanto desafiante situado na área noroeste da cidade. A periferia das periferias da cidade. Realidade marcada por grandes e graves necessidades, marcada por vida economicamente empobrecida, as tantas favelas, juventude excluída da escola e do trabalho e a assustadora onda de violência. Um povo empobrecido em termos de posse e acesso aos recursos infra-estruturais da sociedade, mas rico diante da Graça de Deus.
A Região trilha uma caminhada exemplar no que diz respeito à sua vida eclesial. O que levo da Região Brasilândia é a força do amor e da esperança presentes nos corações e mentes dos fiéis cristãos católicos. Nossas comunidades eclesiais são dinâmicas, plantam vida nova, inspiram-se na utopia que a vida pode ser diferente e que o futuro será melhor. Nestes vinte anos celebramos a teimosia desta porção do povo de Deus, que não cansa, com a força da Fé, transformar o seu espaço social em uma realidade mais identificada com a Civilização do Amor. Quando me refiro ao povo, refiro-me aos corajosos e amigos padres, diáconos, religiosos, religiosas, consagrados e consagradas e fiéis de forma geral. A Igreja presente na Região Brasilândia sempre foi e sempre deverá ser uma Igreja ministerial. Agradeço a colaboração de todos os que não mediram esforços para com a organização de todo o nosso trabalho junto às comunidades eclesiais, às pastorais, movimentos eclesiais, organismos e serviços.
O clamor eclesial do nosso tempo é de articularmos os diferentes jeitos de ser Igreja, com um sentimento de ternura, diálogo, tolerância e respeito às diferenças para concretamente alcançarmos a unidade na diversidade, para vivermos na fé e na caridade a Igreja que Jesus Cristo pensou e fundou para o bem e salvação de todos os homens e mulheres de boa vontade. Peço desculpas de não poder ter correspondido com o perfil de pastor aspirado por alguns, como também o perdão consolador por certas ofensas que posso ter cometido e magoado alguém, e também perdôo àqueles dos quais tenha recebido alguma ofensa. Da Região não levo mágoa, só boa impressão e admiração.
Verdadeiramente ser bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, respondendo por uma Região em particular, é pertencer à uma boa escola. Como bispo aprendi muito na Arquidiocese e em sua respectiva Região que me fora designada. Na Arquidiocese, na Região, fui feliz, como espero também ser feliz na nova Diocese que assumirei brevemente. Peço a Deus que me encha da Graça oriunda da força de seu Espírito, para que eu sempre cresça na felicidade que sempre persigo, a de Nosso Senhor Jesus Cristo, a alegria de servir incondicionalmente o Deus Pai, que mesmo no sofrimento e nas grandes provações eu consiga extrair a alegria e a fortaleza espiritual e de ter a convicção de tudo estar realizando conforme a vontade do próprio Deus e Senhor. Queridos irmãos e irmãs, amigos e amigas da Arquidiocese, da Região Episcopal Brasilândia, da Diocese de Assis, conto com suas orações. Na fé e no amor estaremos sempre unidos. Que a Senhora da Assunção, Mãe de toda a sabedoria, Mãe de Deus e nossa, os proteja sempre.
Em Cristo Jesus,
Paz e Esperança!
DOM SIMÃO
SP 28\06\09
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