A cidade de São Paulo confirmou sua adesão à Hora do Planeta 2011. Participante do movimento global desde a sua primeira realização no Brasil, em 2009, a cidade apagará luzes de monumentos e ícones no próximo dia 26, de 20h30 às 21h30 (hora local) para mostrar sua preocupação com o meio ambiente e a saúde do planeta.
"Cada ano vamos agregando novos monumentos paulistanos, e assim aumentando a participação da cidade de São Paulo na Hora do Planeta", afirmou o prefeito Gilberto Kassab, ao confirmar a adesão da cidade. Este ano serão apagados em São Paulo: a Ponte Octávio Frias de Oliveira (Ponte Estaiada), o Obelisco do Ibirapuera, o Monumento às Bandeiras, o Teatro Municipal, o Mercado Municipal e o Estádio do Pacaembu. A Biblioteca Municipal Mário de Andrade, re-inaugurada no último mês de janeiro, também terá suas luzes apagadas.
Durante a audiência de adesão, o prefeito lembrou o recente falecimento do jornalista Sidnei Basile, conselheiro do WWF-Brasil e vice-presidente de relações institucionais do Grupo Abril. "Ele foi um baluarte da participação da cidade de São Paulo na Hora do Planeta, desde a primeira edição em 2009. Foi ele a primeira pessoa que me falou sobre esse ato simbólico contra o aquecimento global", disse o prefeito, antes de assinar o termo de adesão.
Presente na solenidade, o presidente do Conselho Diretor do WWF-Brasil, Álvaro de Souza, afirmou que a participação da cidade de São Paulo é fundamental para a disseminação da Hora do Planeta no Brasil, e consequentemente a conscientização da população brasileira para a ameaça das mudanças climáticas. "A meta da Rede WWF era conquista a adesão das 25 megacidades do mundo, o WWF-Brasil contribuiu para ultrapassar essa meta com a inclusão de São Paulo ao movimento", disse Souza.
"As luzes apagadas dos monumentos da maior cidade do país são uma forma muito especial de chamar a atenção de cerca de 11 milhões de pessoas para a importância de se agir pela conservação do planeta", afirmou Regina Cavini, superintendente de Desenvolvimento Organizacional do WWF-Brasil e diretora geral da Hora do Planeta.
Nesse ano de 2011, o WWF-Brasil tem incentivado as cidades participantes do movimento que, além do apagar das luzes, se comprometam com a conservação da natureza e desenvolvam projetos que visem sua sustentabilidade ambiental. Ações de promoção do uso de meios de transporte menos poluentes e da coleta de lixo seletiva, são alguns exemplos do que pode ser feito. A população de São Paulo, que tem sofrido constantemente com as consequências das fortes chuvas a cada ano - que geram diversos pontos de alagamento, complicando ainda mais o intenso trânsito da cidade e causando inclusive mortes - será a principal beneficiada.
Além disso, em 2011, o apagar das luzes no dia 26 de março na capital do Estado de São Paulo terá também um motivo de celebração: no fim do ano de 2010, foi criado o Parque Estadual Restinga de Bertioga, uma unidade de conservação que protege 9,3 mil hectares de Mata Atlântica. Esta área protegida ajudará a manter a biodiversidade e serviços ambientais úteis a toda a sociedade, e será um espaço dedicado ao ecoturismo, lazer e educação ambiental para os brasileiros.
Hora do Planeta no Brasil:
Até o momento, 35 cidades, incluindo 8 capitais, formalizaram a adesão à Hora do Planeta 2011. A maior parte delas também participa pela terceira vez. Outras 17 prefeituras encontram-se já na fase final de entrega do documento, que traz a indicação de quais monumentos serão apagados. As outras sete capitais que aderiram são Aracaju (SE), Goiânia (GO), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Rio Branco (AC) e Campo Grande (MS).
A Frente Nacional de Prefeitos (FNP), representando 400 municípios, é parceira da Hora do Planeta no Brasil neste ano.
Hora do Planeta no mundo:
A cinco dias da Hora do Planeta, o movimento global já bateu o recorde de participações do ano passado. Em 2011, 131 países e territórios ao redor do mundo irão apagar as luzes de seus monumentos ícones e espaços públicos celebrando a ação pela conservação do planeta.
Já são cerca de 3.800 cidades, em 131 países, sendo 26 megacidades, entre as quais, Délhi, Mumbai, Buenos Aires, Moscou, Teerã, Istambul, Londres e Rio de Janeiro. Os sete continentes e todos os países que compõem o G-20 também estão representados.
A reportagem é do sítio WWF, 21-03-2011.
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