terça-feira, 14 de junho de 2011

BISPO EMÉRITO DE SUCUMBÍOS ENTRA NO 20º DIA DE GREVE DE FOME

Dom Gonzalo López Marañón, bispo emérito de Sucumbíos, no Equador, entra no seu 20º dia de greve de fome pela paz e a reconciliação em Sucumbíos. Na Alemanha, mais de 300 teólogos e teólogas publicam um manifesto por uma reforma da Igreja católica romana.

A reportagem está publicada no blog da Igreja de Sucumbíos – Isamis, 12-06-2011. A tradução é do Cepat.

Parque La Alameda, Quito. Hoje, domingo de Pentecostes, completam-se 20 dias de jejum de dom Gonzalo López Marañón, bispo emérito de Sucumbíos.

As e os jovens acompanharam a greve de fome de dom Gonzalo durante este fim de semana. Reunidos sob o lema ‘Por uma Igreja Livre e Libertadora’, um grupo de cerca de 30 jovens de Sucumbíos e de Quito passaram a noite em vigília no Acampamento pela Reconciliação, situado no Parque La Alameda da capital.

O grupo de jovens trabalha em dois manifestos, um dirigido para informar a população, e outro para solicitar à Conferência Episcopal um melhor tratamento da situação em Sucumbíos e para defender o modelo criado ali, segundo explica Samuel Mendoza, um dos jovens que passou dias e noites inteiros na vigília de Nueva Loja.

A Igreja católica vive momentos de duras críticas em todo o mundo. No Equador, as amostras de solidariedade com o jejum iniciado há 20 dias pelo bispo emérito de Sucumbíos são exemplo da defesa que muitos católicos fazem de um modelo afastado de luxos, hierarquia e patriarcado.

O jejum no Equador está mexendo com consciências e pôs muitas pessoas a trabalhar. Como os jovens de Quito e Sucumbíos.

Na Alemanha, muito distante de Sucumbíos e do Equador, geograficamente falando, nasce um manifesto crítico com o status quo. Igreja 2011: uma virada necessária, com este título é publicado [em fevereiro de 2011] um manifesto a favor de uma reforma da Igreja católica romana, elaborado e assinado por mais de 300 teólogos e teólogas professores universitários da Alemanha, terra natal do atual Papa.

De volta à América Latina, o Acampamento pela Reconciliação de Sucumbíos continua em pé com nove barracas e uma atividade em torno da reconciliação e do modelo de igreja-comunidade.

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