Gianfranco Svidercoschi , amigo pessoal do Papa João Paulo II e autor de vários livros sobre sua vida, afirmou que a beatificação do pontífice polonês irá ocorrer em abril de 2010, mas não no dia 02 (quinto aniversário de morte de Wojtyla), por coincidir com a Semana Santa.A reportagem é do sítio Religión Digital, 24-10-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Durante a apresentação de sua última obra dedicada a Karol Wojtyla, "Um Papa que não morre", ocorrida na sede romana da Livraria Editora Vaticana, Svidercoschi negou que a beatificação esteja programada para dezembro deste ano.
Durante a apresentação de sua última obra dedicada a Karol Wojtyla, "Um Papa que não morre", ocorrida na sede romana da Livraria Editora Vaticana, Svidercoschi negou que a beatificação esteja programada para dezembro deste ano.
"Segundo as previsões, depois de uma reunião dos cardeais e os tempos estimados, fala-se da primavera [europeia] do próximo ano, talvez no final do mês de abril ou início de maio", disse o também jornalista.
Ele descartou que a cerimônia de beatificação ocorra no dia 02 de abril, quando se completam os cinco anos da morte de João Paulo II, porque nesses dias Bento XVI estará ocupado com as celebrações da Semana Santa.
Em sua conferência, Svidercoschi lembrou também as viagens do chamado "Papa peregrino" ao México, principalmente a primeira delas – em janeiro de 1979 –, à qual qualificou de "providencial" pela influência que teve no resto de seu pontificado.
"Na secretaria de Estado do Vaticano, não estavam certos da visita, porque existia o movimento da teologia da libertação, e não queriam que o Papa fosse etiquetado imediatamente com essa ideologia", comentou.
"Mas ele foi igual e, de alguma maneira, iniciou uma nova maneira de governar que, pouco a pouco, foi amadurecendo conforme o seu avanço no papado", acrescentou.
Segundo escritor, uma das razões pelas quais ele decidiu aceitar o convite para aquela viagem foi su convicção sobre o impacto político internacional que sua visita teria em um país sem relações diplomáticas com o Vaticano.
"Viajando ao México, ele queria lançar um sinal: fazer entender que o futuro da humanidade seria inevitavelmente decidido ao longo da diretriz norte-sul", indicou Svidercoschi no capítulo nove de seu livro intitulado "Viaje en la historia".
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