Indaiatuba - Bispos reunidos desde quarta-feira na 47ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) elaboraram hoje uma nota contra a redução da maioridade penal. O documento ainda não foi divulgado, mas de acordo com o bispo auxiliar de São Paulo e também presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, dom Pedro Luiz Stringhini, o documento pede aos legisladores que não reduzam a maioridade penal e que os menores de 18 anos sejam reeducados e recebam a correção necessária em ambientes próprios. Segundo ele, a nota deverá ser enviada ao Congresso Nacional.
"A nota pede para que eles (os menores) não sejam inseridos no sistema carcerário nacional, que é um sistema muito precário, falido", afirmou. Como alternativa à redução da maioridade penal, a nota sugere medidas sociais, educativas e políticas públicas para apoio aos menores e suas famílias. "Pedimos muita atenção e vigor para a problemática do tráfico de drogas e seus responsáveis, um problema maior, porque é pelo tráfico que grande parte desses menores é aliciada", disse. "Pedimos medidas preventivas mais do que repressivas, e medidas educacionais mais do que punitivas."
O bispo citou como exemplo de reformulação de sistema a antiga Fundação Estadual do Bem Estar do Menor (Febem), no Estado de São Paulo, agora chamada de Fundação Casa. "A igreja participa dessa reformulação que vem trazendo resultados. É só lembrar que há alguns anos não tem havido tantas rebeliões como na antiga Febem. E isso é graças à reformulação. Há sim denúncias de maus tratos e precariedade, mas está muito melhorada do que já foi", afirmou o bispo.
"A nota pede para que eles (os menores) não sejam inseridos no sistema carcerário nacional, que é um sistema muito precário, falido", afirmou. Como alternativa à redução da maioridade penal, a nota sugere medidas sociais, educativas e políticas públicas para apoio aos menores e suas famílias. "Pedimos muita atenção e vigor para a problemática do tráfico de drogas e seus responsáveis, um problema maior, porque é pelo tráfico que grande parte desses menores é aliciada", disse. "Pedimos medidas preventivas mais do que repressivas, e medidas educacionais mais do que punitivas."
O bispo citou como exemplo de reformulação de sistema a antiga Fundação Estadual do Bem Estar do Menor (Febem), no Estado de São Paulo, agora chamada de Fundação Casa. "A igreja participa dessa reformulação que vem trazendo resultados. É só lembrar que há alguns anos não tem havido tantas rebeliões como na antiga Febem. E isso é graças à reformulação. Há sim denúncias de maus tratos e precariedade, mas está muito melhorada do que já foi", afirmou o bispo.
Fonte: UOL notícias
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Um comentário:
Entendo que se um jovem tem o direito, e a capacidade delegada à ele de escolher, aos 16 , os dirigentes de que irão comandar um país, através do seu voto, também ele tem que arcar com os deveres de uma sociedade. Nossos jovens de hoje, já não são mais as crianças de 30 anos atrás. É preciso encarar esta situação. A impunidade gerada pela não redução da maioridade está ligada diretamente ao aumento da criminalidade envolvendo menores, os quais são usados pelos criminosos em virtude da impunidade. Portanto reafirmo: REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL JÁ!!!!
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