Espaços de Controle Social e Elaboração da Política
“Uma boa gestão na área da segurança pública envolve o diagnóstico, o planejamento, a execução, a avaliação e uma boa estrutura organizacional. Uma boa base de dados e um sistema de informação capaz de analisar e interpretar corretamente esses dados constituem condição fundamental para a realização do diagnóstico, o que não existe se não houver transparência e divulgação regular das informações, segundo critérios científicos. O planejamento, que deve acontecer nos níveis comunitário, municipal, regional, estadual e federal, da forma mias participativa possível, deve ter como ponto de partida o diagnóstico e ser um processo constante, ou seja, sua execução precisa ser acompanhada e seus resultados sempre avaliados. Corrijam-se as distorções, melhore-se a qualidade do trabalho e garanta-se que todos os elementos envolvidos no processo concorram eficazmente para que os objetivos sejam plenamente atingidos” (Texto Base, n.159).
Insisto em iniciar a matéria com uma citação do Texto Base da CF.2009. Em primeiro lugar precisamos aprender a nos organizar! Para isto é preciso pelo menos aprendermos a nos atentar para textos já exaustivamente elaborados e colocados a nossa disposição, otimizando tempo e energia. Aliás, é disto que fala também o texto acima. Em segundo lugar apresento a citação porque ela fundamenta exatamente o que pretendíamos discutir na Audiência Pública, como o enunciado no subtítulo: Espaços de Controle Social e Elaboração da Política.
Como Ponto Positivo da Audiência apontamos: 1-a participação expressiva da comunidade que surpreendeu e lotou a Câmara; 2- a boa distribuição do tempo para as falas, 05 minutos para os representantes dos seguimentos que compunham a mesa e os 03 minutos para a manifestação do auditório, que reclamou mais tempo; 3- a disposição da câmara, que evoluiu de uma vaidade corporativa, alertada por nós anteriormente, para uma atitude de abertura e de escuta da população; 4- a presença de instituições e seguimentos significativos que estavam ausentes em discussões anteriores, como o Judiciário, OAB, Universidades; 5- o caráter um tanto propositivo da maioria das falas, por desconhecimento do Texto Base da CF.2009, o que já será uma exigência indispensável, sine qua non, no caso da Primeira Conferencia Nacional de Segurança Pública e das Conferencias Livres; 6- algumas falas que destacaram pela objetividade apontada no texto acima, como o caso da Presidente do CONSEG-Dilea Zanotto que chamou a atenção pela insistência na elaboração de um planejamento consistente, competente e duradouro, ao invés de comportamentos paliativos; 7- a fala da Juíza, Dr. Elídia, pelo Judiciário, destacou-se ao insistir que a população jamais pode perder a capacidade de se indignar e procurar as instituições afins, cuja função é de estar na ponta dos acontecimentos já consumados, como é o caso do Judiciário; 8- a UNESP e a UNIP destacaram-se em amostragens para iluminação cientifica dos encaminhamentos, sendo justamente o que a Coordenação da CF.2009 vem cobrando; 9- organizações sociais, que se expressaram e cobraram das autoridades de forma dirigida e direta; 10- os encaminhamentos conclusivos desta audiência, dando conta da criação de comissões com retorno à população em no máximo 30 dias; 11 – a leitura proferida pelo Presidente do CNLB Diocesano de Assis, José Aparecido, proclamando o n.160 do Texto Base da CF.2009, que trata e promove os Espaços de Controle Social e Elaboração da Política, o que gerou procura pelo livro, fruto de pesquisa e estudo de segurança pública.
Como Preocupações desta audiência despontam: 1- em primeiro lugar a ausência do Executivo Municipal, que em hipótese alguma poderia se ausentar num momento histórico para a cidade de Assis, quando, toda a sociedade civil organizada se fazia representar e frustrada, cobrou veemente do Senhor Prefeito e seu Vice, que tem envolvimento como delegado de Polícia; 2- Desconhecimento e conseqüentemente pouca insistência pela cobrança na aplicação da Lei 4822, aprovada em 12 de julho de 2006, criando o Conselho Municipal de Segurança de Assis-COMSEP, composto de significativa representação da cidade e com dotação orçamentária inclusive; 3- um engajamento mais presencial de toda Mídia, dedicando tratamento qualificado, informativo e de comprometimento com a questão, clareando sobretudo o seu posicionamento, ainda obscuro; 4- quase nenhuma informação e ênfase quanto a Primeira Conferência Nacional de Segurança Publica e suas Conferências Livres, justificada pela completa ignorância sobre este acontecimento, que já se desenvolve a toda força pelo Brasil a fora; 5 – ausência das nossas Igrejas Evangélicas, coirmãs nesta causa que é de todos; 6 –falta de informação mas missas da Igreja Católica, quanto as atividades com a sociedade civil, referentes a CF.2009; 7- gravíssima falta de comunicação, anunciando o Protesto contra a Violência, originado na Associação Comercial e Industrial de Assis-ACIA e que vai se transformando aos poucos numa grande CAMINHADA por uma cultura de paz, marcada para 08 de Abril, das 09,00 às 12,00 hs.
Notícia enviada por José Aparecido do Santos (Zezinho) - CNLB Diocesano Assis.
IMPRIMA ESTE TEXTO
“Uma boa gestão na área da segurança pública envolve o diagnóstico, o planejamento, a execução, a avaliação e uma boa estrutura organizacional. Uma boa base de dados e um sistema de informação capaz de analisar e interpretar corretamente esses dados constituem condição fundamental para a realização do diagnóstico, o que não existe se não houver transparência e divulgação regular das informações, segundo critérios científicos. O planejamento, que deve acontecer nos níveis comunitário, municipal, regional, estadual e federal, da forma mias participativa possível, deve ter como ponto de partida o diagnóstico e ser um processo constante, ou seja, sua execução precisa ser acompanhada e seus resultados sempre avaliados. Corrijam-se as distorções, melhore-se a qualidade do trabalho e garanta-se que todos os elementos envolvidos no processo concorram eficazmente para que os objetivos sejam plenamente atingidos” (Texto Base, n.159).
Insisto em iniciar a matéria com uma citação do Texto Base da CF.2009. Em primeiro lugar precisamos aprender a nos organizar! Para isto é preciso pelo menos aprendermos a nos atentar para textos já exaustivamente elaborados e colocados a nossa disposição, otimizando tempo e energia. Aliás, é disto que fala também o texto acima. Em segundo lugar apresento a citação porque ela fundamenta exatamente o que pretendíamos discutir na Audiência Pública, como o enunciado no subtítulo: Espaços de Controle Social e Elaboração da Política.
Como Ponto Positivo da Audiência apontamos: 1-a participação expressiva da comunidade que surpreendeu e lotou a Câmara; 2- a boa distribuição do tempo para as falas, 05 minutos para os representantes dos seguimentos que compunham a mesa e os 03 minutos para a manifestação do auditório, que reclamou mais tempo; 3- a disposição da câmara, que evoluiu de uma vaidade corporativa, alertada por nós anteriormente, para uma atitude de abertura e de escuta da população; 4- a presença de instituições e seguimentos significativos que estavam ausentes em discussões anteriores, como o Judiciário, OAB, Universidades; 5- o caráter um tanto propositivo da maioria das falas, por desconhecimento do Texto Base da CF.2009, o que já será uma exigência indispensável, sine qua non, no caso da Primeira Conferencia Nacional de Segurança Pública e das Conferencias Livres; 6- algumas falas que destacaram pela objetividade apontada no texto acima, como o caso da Presidente do CONSEG-Dilea Zanotto que chamou a atenção pela insistência na elaboração de um planejamento consistente, competente e duradouro, ao invés de comportamentos paliativos; 7- a fala da Juíza, Dr. Elídia, pelo Judiciário, destacou-se ao insistir que a população jamais pode perder a capacidade de se indignar e procurar as instituições afins, cuja função é de estar na ponta dos acontecimentos já consumados, como é o caso do Judiciário; 8- a UNESP e a UNIP destacaram-se em amostragens para iluminação cientifica dos encaminhamentos, sendo justamente o que a Coordenação da CF.2009 vem cobrando; 9- organizações sociais, que se expressaram e cobraram das autoridades de forma dirigida e direta; 10- os encaminhamentos conclusivos desta audiência, dando conta da criação de comissões com retorno à população em no máximo 30 dias; 11 – a leitura proferida pelo Presidente do CNLB Diocesano de Assis, José Aparecido, proclamando o n.160 do Texto Base da CF.2009, que trata e promove os Espaços de Controle Social e Elaboração da Política, o que gerou procura pelo livro, fruto de pesquisa e estudo de segurança pública.
Como Preocupações desta audiência despontam: 1- em primeiro lugar a ausência do Executivo Municipal, que em hipótese alguma poderia se ausentar num momento histórico para a cidade de Assis, quando, toda a sociedade civil organizada se fazia representar e frustrada, cobrou veemente do Senhor Prefeito e seu Vice, que tem envolvimento como delegado de Polícia; 2- Desconhecimento e conseqüentemente pouca insistência pela cobrança na aplicação da Lei 4822, aprovada em 12 de julho de 2006, criando o Conselho Municipal de Segurança de Assis-COMSEP, composto de significativa representação da cidade e com dotação orçamentária inclusive; 3- um engajamento mais presencial de toda Mídia, dedicando tratamento qualificado, informativo e de comprometimento com a questão, clareando sobretudo o seu posicionamento, ainda obscuro; 4- quase nenhuma informação e ênfase quanto a Primeira Conferência Nacional de Segurança Publica e suas Conferências Livres, justificada pela completa ignorância sobre este acontecimento, que já se desenvolve a toda força pelo Brasil a fora; 5 – ausência das nossas Igrejas Evangélicas, coirmãs nesta causa que é de todos; 6 –falta de informação mas missas da Igreja Católica, quanto as atividades com a sociedade civil, referentes a CF.2009; 7- gravíssima falta de comunicação, anunciando o Protesto contra a Violência, originado na Associação Comercial e Industrial de Assis-ACIA e que vai se transformando aos poucos numa grande CAMINHADA por uma cultura de paz, marcada para 08 de Abril, das 09,00 às 12,00 hs.
Notícia enviada por José Aparecido do Santos (Zezinho) - CNLB Diocesano Assis.
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